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sábado, 23 de abril de 2011

Dualidade II

Este texto esta  há meses para eu postar mas gostaria muito de poder dizer a todos os que me lêem que já consegui compreender e vencer o desafio da dualidade.

Mas, infelizmente, como todos os que vivem neste planeta, estou mergulhado na matéria, e descobri que uma das conseqüências é conviver com essa desconcertante tendência de dividir tudo o que é uno em dois opostos.

O mais interessante, e digo interessante porque é algo que dá para entender intelectualmente, mas quase nunca aplicar no dia a dia, é que esses opostos em que costumamos ver dividida toda unidade, nem sempre precisam ser conflitantes.

Acho que um truque para conviver com a dualidade é aceitar os opostos como cores que os sentimentos assumem, quando em contato com essa ou aquela realidade. funciona como um desses galinhos que mudam de cor de acordo com o clima. Ficam azuis quando o clima está seco e cor de rosa quando vai chover, ou vice-versa.

Nosso sentimento é assim. Se estamos num ambiente hostil, nossa energia fica cinza-azulada de medo. Quando somos acolhidos, a mesma energia ganha o tom rosa-alaranjado da autoconfiança.

O mais perto que consegui chegar nas tentativas que fiz de colocar em prática essa teoria, me levaram ao que eu chamo de vislumbres de eternidade, e vieram sempre depois de um confronto violento com alguém.
Toda vez em que entro em confronto direto com alguém, saio desse confronto muito machucado. E penso que com o outro, acontece o mesmo. Sempre. Porque nesses embates não há vencedores, mesmo quando pensamos que levamos a melhor.

Toda vez que isso me acontece, procuro me acalmar e buscar o contato com a divindade. Recorro a algum tipo de prática de perdão e, se não consigo me livrar da raiva e da culpa, recito algumas orações,quero ficar só .... buscando purificar minhas emoções. E nem sempre podemos ...

O fato é que, nos últimos anos, quando isso acontece, quando finalmente consigo voltar ao meu eixo, entro num estado em que é possível ver a mim e ao outro com certa imparcialidade. Aceito que ambos somos responsáveis pelo que aconteceu. Nesse estado, sou capaz de entender, porque o outro agiu como agiu e disse o que disse. Posso me ver como agressor, posso entender porque fui duro, mesquinho, cruel, desleal e covarde. Posso enxergar o outro e a mim mesmo, como lutadores que atacam para se defender. Percebo a inutilidade da luta: sua falta de sentido.

Nesses momentos, recordando o incidente, sou capaz de reconhecer em que ponto do confronto transgredi minhas próprias leis interiores. Muitas vezes, posso até mesmo ver claramente o que deveria ter feito para solucionar a questão sem embate.

Freqüentemente, enquanto tudo isso acontece, uma enorme compreensão me invade. Tenho vontade de procurar  e lhe pedir perdão. Desejo sinceramente que  fique bem, que encontre a paz. Posso ver a nós dois com nossas imperfeições humanas e não menos dignos de amor. Ao ver-nos dessa forma, transformados nesses seres ameaçadores, violentos e destrutivos, posso identificar nossos medos, inseguranças e carências. Freqüentemente são os mesmos... E mesmo quando são diferentes, passíveis de aceitação.

Eu não sei se isso que acontece comigo quando eu me firo na luta com meus semelhantes é ou não um avanço na compreensão da dualidade.

Só sei que quando estou nesse estado reconheço-me semelhante aos meus opositores, e isso me faz estranhamente livre, leve e em paz.

Nessa perspectiva rara, não há divisão.

Vejo-me muitas vezes pensando que tudo seria mais fácil se eu conseguisse manter essa percepção em tempo integral.

Mas, via de regra ela vai se esvaindo lentamente. Permanece apenas o suficiente para que eu consiga perdoar-me e ao meu antagonista, formular o firme propósito de agir de forma mais amorosa em nosso próximo encontro, e até sentir-me grato pela oportunidade que me deu de entrar em contato com essa refrescante, revigorante sensação.

Afinal, se não houvéssemos brigado...

Estou relatando essas impressões e sentimentos, porque experimentado-os pressinto que a sensação de unidade está de alguma forma nela contida.

Ela faz do universo inteiro uma única e mesma coisa, e nos coloca dentro disso, incluídos, participantes e integrados.

Felizes, e finalmente conscientes de que Somos Todos UM.

                                                           

Dualidade



Estava falando com uma pessoa e amiga ! triste porque saiu de um relacionamento ai veio essa frase Dualidade....até porque as pessoas não tem calma ! harmonia quase não existe. No trato com a vida é preciso calma e ousadia; porém nem tanto calma, nem tanto ousadia. Tempere a vida na medida certa. 


De tudo o que for bom, goste um pouco; das maldades fuja sempre! Nem tanto ao mar, nem tanto ao ar. Cuide-se bem. Evite acidentes. 


Mantenha-se informado, mas não se deixe levar por outras cabeças; estude, pesquise, analise, medite, tire conclusões. 


Evite atalhos, beba nas fontes genuínas! Há muito perigo escrito, falado, representado; extraia suas próprias lições! Pense com calma, aja com serenidade, porém tenha um pouco de ousadia. Olho no olho, diga a sua verdade cristalina e mansamente; a fim de que o seu gesto não venha ferir! Seja mais você. Agüente as consequências. 


Ninguém vivenciará os seus dilemas. 


Descarte a sujeira, a imundície mental; jogue no lixo tudo o que não presta.

Ajude o outro, pense que você também necessitará de auxílio algum dia. 

Ponha amor na sua vida, ame-se e ame o próximo; veja nele o seu reflexo; e em toda a natureza o reflexo do Criador


                                                           



quarta-feira, 20 de abril de 2011

Imprensa e Povao Brasileiro...

Estou impressionado com a desproporcionalidade, o exagero, a estupidez, a babação de ovo, o "non sense", a desinteligência, que tem sido o episódio da morte do Sr. José Alencar, aquele senhor simpático. A começar pela imprensa. Que os generalistas da imprensa tem pouca profundidade é sabido. Mas se superaram! E como sou dotado de superego, autocrítica, etc. (assim espero!), tenho medo de estar completamente errado na minha indignação. Remeto-a a vcs. em busca de apoio ou críticas.
Afinal, esse senhor simpático sofreu muito. Assim como muitos outros. Só que o câncer dele virou "marketing", o dos outros apenas dor e desamparo. Suas exéquias estão sendo de herói nacional!!!
Manchete: "Morte de José Alencar comove a nação!". Por que? O que ele fez pela nação? Pegou dinheiro subsidiado da SUDENE, montou uma porção de fábricas, sem pagar juros, imposto ou salários dignos (claro, pois o pessoal da área da SUDENE sempre foi mal remunerado, por definição) e ficou rico, sendo amigo do regime militar. Depois de rico, meteu-se em política, no partido mais comercial do Brasil (o PMDB), comprou um tanto de gente, candidatou a isso, a aquilo, ganhou uma, virou vice de Lula, mudou de partido (um bem ideológico e combativo, controlado por pastores evangélicos...) e ficou oito anos falando que os juros estavam altos. E só. Acabou. O vereador Argentino de Paula, ilustre e elegante figura, defendeu publicamente a Zona Boêmia de Pouso Alegre! Isso há mais de 40 anos, quando a gente beijava a mão do padre mais mequetrefe!
O falecido herói recusou-se a fazer um DNA, para provar ou não a paternidade de uma suposta filha, porque a mãe dela seria puta. E daí? A questão nunca foi se a mãe era ou não puta, mas se a filha era ou não dele! Usando e abusando do poder, para se esquivar da obrigação legal (inclusive contando com o providencial veto de Lula a um dispositivo legal que o prejudicaria no processo), deixou a coisa inconclusa. Que se dane! Mas a discussão mudou. Pergunta-se, agora, não se a suposta filha de José Alencar seria, ou não, filha da puta. A dúvida presente é se o filho da puta não seria o próprio José Alencar! Se ele não tivesse tratamento"vip" pago com dinheiro público, 27 cirurgias, centenas de horas na caríssima UTI, médicos professores e remédios vindo diretamente dos Estados Unidos para ele, repito, tudo pago com dinheiro público, enquanto centenas e centenas de portadores da doença esperam meses nas filas do SUS para conseguir até consultas e morrem, ele já teria ido catar coquinho dentro do muro há muito tempo. nosso povo é um povo que perdoa e esquece fácil por ser um povo com coração gigante ... 

pontos de vistas de varios autores... acrescentei o meu ! 

Ismael Zaranski

Obrigado !

Toda forma de afeto bom  é bem vindo ... Lembre-se sempre de que Deus é justiça, mas é misericórdia também. Seja comprensível com os "diferentes" porque Deus criou o mundo em diversidade, pluralidade e não padronizado, e lhe conferiu livre arbítrio, porque não nos quer escravos.Não tenha preconceito, porque preconceito é julgamento sem conhecimento dos motivos alheios ou por uma questão de fantasia da sua parte.
Forme apenas CONCEITOS. Faça somente o bem, o bem sempre e o mal nunca, a ninguém! Não queira para os outros aquilo que você não quer para si próprio. Ame sempre. Não guarde mágoas jamais, porque mágoa só prejudica e adoece você mesmo (a) e seu rancor só prejudica a você mesmo (a).
Acredite nos seus sonhos, mas faça de tudo para realizá-los, porque sonho sem realização é só sonho mesmo, fantasia.
E tudo o que é bom custa, porque nesta vida, neste mundo dual, tudo tem um preço, que nem sempre é necessariamente dinheiro.
 "É maravilhoso, Senhor, ter tanto para agradecer e tão pouco a pedir".


Agora ria um pouco ...

quinta-feira, 14 de abril de 2011

OS SINTOMAS DA PAIXÃO

OS SINTOMAS DA PAIXÃO




*Perde o apetite – emagrece.
*Perde o sono – fica a noite inteira conversando, trocando e-mails ou fazendo sexo
com o amado e no dia seguinte está novinho em folha.
*Chora muito e á toa – chora de soluçar.
*Fica fora do ar, sonhador, suspira a toa.
*Em segundos passa da euforia á fossa.
*O coração bate mais forte, dispara.
*Tem surtos de loucura.
*Declara seus sentimentos sem parar, mesmo sem ter intenção.
*As mãos suam e gelam.
*Pernas e mãos trêmulas.
*Grande ansiedade em fazer contato, em estar em contato com o amado, entrando
em desespero se algo o impedir pois fica muito angustiado na ausência do outro.
*Preocupação e cuidado excessivos com o outro.
*Tenta mas não consegue conter seu comportamento obcessivo. Em casos mais
graves nem percebe que age de maneira anormal – acha que está como sempre foi.
*Abandona interesses e atividades antes valorizadas. Abandona a família, se
esquece dela mesmo consciente dos danos que está causando. Esquece o passado,
os valores, a ética – que se dane o mundo, só quer o amado.
*Frio constante na barriga.
*Sensação de onipotência.
*Desprende muito tempo com o outro.
*Pensamento obcessivo – pensa no outro 24 horas por dia e, quando dorme, sonha
com o amado.
*Calafrios, sensações maravilhosas e indescritíveis.
*Tem alucinações.
*Fica mais vaidoso – torna-se sedutor.
*Tem muito desejo, muito tesão.
*Sente muitos ciúmes, muito medo de perder.
*Perde o senso critico, o controle de si mesmo, sua identidade, sua individualidade e
o poder de raciocínio. Não consegue dominar a razão, dá costas á ela.
*Na mulher os seios aumentam (maior irrigação sanguínea), nos homens o
pênis aumenta em tamanho, força e potência. Os olhos brilham e os
lábios aumentam.
*Grande sensação de bem estar, tudo fica lindo. Fica de bem com a vida como se
tivesse ingerido a “pílula da felicidade”. Grande euforia.
A sensação de bem estar se dá pela liberação de endorfina e a euforia pela liberação
de adrenalina. Ao mesmo tempo perde a paz interior.
*Fica alienado.
*Adota uma linguagem própria, diferente, boba.
*Sente-se um adolescente.
*Torna-se mais otimista, mais vigoroso e com maior capacidade mental.
*Sofre uma limitação da realidade. Enxerga o outro como um ser perfeito. Fica cego.
Se nega a ver os defeitos do amado, criando um pedestal para este,
idolatra-o => Comprometimento da capacidade de juízo da realidade.
*Pelo outro faz loucuras, faz bobagens, se rasteja. Torna-se burro, ridículo
e irresponsável mas se vê como charmoso e irresistível.
*Para agradar o amado, usa máscaras, mostrando só suas qualidades.
Manda flores, presentes caros, antecipa os desejos do amado e antecipa
sua realização.
*Escreve versos medíocres, não economiza nas declarações de amor.
Não conhece limites de tempo e espaço, sendo capaz de andar 400 km para estar
com o amado por alguns minutos.
*Os fatos do dia a dia que antes o aborreciam não aborrecem mais.
Está tão ocupado com seus sentimentos que nem repara nas atrocidades.
*Fala muito e não ouve ninguém.
*Precisa á toda hora ouvir que é amado. A todo momento aplica teste de aceitação.
*Nem sempre se transforma em alguém desejável ou agradável.
*Passa a associar musicas com seus sentimentos.

                                                          

terça-feira, 12 de abril de 2011

Calma...





Calma

“Temos a tendência de deixar a mente pular de uma imagem para outra, de uma crença para outra, de uma idéia para outra. Somos como Tarzan, pulamos na floresta de um cipó para outro, sem mesmo uma parada para um chá ou café. É como se tivéssemos esquecido como caminhar: um passo por vez, um pensamento por vez, uma idéia por vez. Mas quando voltamosnossa atenção para dentro, quando deixamos a mente aquietar-se, realizamos que o espaço exterior é o reflexo do espaço interior. E então há calma. Há silêncio absoluto dentro e fora. E voltamos a caminhar.”
Mike George, Living the Busyless Life!, Clear Thinking, 14/02/2010

sexta-feira, 8 de abril de 2011

ENQUANTO ELA NÃO CHEGAR...

Quantas drogas eu ainda vou provar?
E quantas vezes para a porta eu vou olhar?
Quantos carros nessa rua vão passar
Enquanto ela não chegar?
Quantos dias eu ainda vou esperar?
E quantas estrelas eu vou tentar contar?
E quantas luzes na cidade vão se apagar
Enquanto ela não chegar?
Eu tenho andado tão sozinho
Que eu nem sei no que acreditar
E a paz que busco agora
Nem a dor vai me negar
Não deixe o sol morrer
Errar é aprender
Viver é deixar viver
Não deixe o sol morrer
Errar é aprender
Viver é deixar viver
Quantas besteiras eu ainda vou pensar?
E quantos sonhos no tempo vão se esfarelar?
Quantas vezes eu vou me criticar
Enquanto ela não chegar?
Eu tenho andado tão sozinho
Que eu nem sei no que acreditar
E a paz que busco agora
Nem a dor vai me negar
Não deixe o sol morrer
Errar é aprender
Viver é deixar viver
FREJA




segunda-feira, 4 de abril de 2011

REALIDADE....ACEITAÇÃO

Todos nós podemos cair na Armadilha de projetar "Filmes" de nossa própria Autoria, sobre as Situações e as Pessoas à nossa volta.
    
     Isso acontece quando não estamos Plenamente Conscientes de nossas expectativas, desejos e julgamentos; em vez de assumir a Responsabilidade por tais Atos, e de reconhecê-los como nossos, tentamos atribuí-los aos outros.

        Uma Projeção pode ser Diabólica ou Divina, Perturbadora ou Confortadora, mas continua sendo a mesma coisa, uma nuvem que nos impede de ver a Realidade como Ela é...